O café no Brasil
As raízes do café no Brasil foram plantadas no século XVIII, quando as mudas da planta foram cultivadas pela primeira vez, que se tem notícia, por Francisco de Melo Palheta, em 1727, no Pará. A partir daí, o café foi difundido timidamente no litoral brasileiro, rumo ao sul, até chegar à região do Rio de Janeiro, por volta de 1760.
Entretanto, sua produção em escala comercial para exportação ganhou força apenas no início do século XIX. Tal dimensão de produção cafeeira só foi possível com o aumento da procura do produto pelos mercados consumidores da Europa e dos EUA.
Em 1836 e 1837, a produção cafeeira superou a produção açucareira, tornando o café o principal produto de exportação do Império. Os grandes latifundiários produtores de café, os chamados “Barões do café”, enriqueceram-se e garantiram o aumento da arrecadação por parte do Estado imperial.
O Brasil é o maior exportador de café no mercado mundial e ocupa a segunda posição, entre os países consumidores da bebida. O Brasil responde por um terço da produção mundial de café, o que o coloca como maior produtor mundial, posto que detém há mais de 150 anos. Conforme dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a cafeicultura brasileira é uma das mais exigentes do mundo, em relação às questões sociais e ambientais, e há uma preocupação em se garantir a produção de um café sustentável.
A atividade cafeeira é desenvolvida com base em rígidas legislações trabalhistas e ambientais. São leis que respeitam a biodiversidade e todas as pessoas envolvidas na cafeicultura, e que punem, rigorosamente, qualquer tipo de trabalho escravo e/ou infantil nas lavouras. As leis brasileiras estão entre as mais rigorosas entre os países produtores de café.
Entre as histórias da produção de café no Brasil, está a família Noivo. Eles trouxeram a tradição da cultura do café há 35 anos atrás da região de Londrina-PR, compondo a 4ª geração de produtores. Um legado deixado pelo avô.
Em Minas Gerais, na região de Unaí, alguns anos depois fizeram um estudo sobre o clima e a capacidade de cultivo das terras mineiras, se juntaram novamente para trabalhar o plantio de café. Márcio conta que a região não tem problemas com geada e chuva, como no Paraná, por isso é extremamente propícia e também, que o café no cerrado tem uma produção espetacular.
Entre a produção de café e lavoura Branca (soja café milho) o grupo hoje emprega mais de 150 funcionários abrangendo os de Minas, Goiás e Bahia. Com 653 ha de plantio, o grupo está introduzindo as Colhedoras de Café Case, e a expectativa de safra para a próxima colheita gira em torno de 33 mil sacas.
Nossa homenagem, nesse dia do café, é a todos os produtores de café do Brasil. O grão que chega na nossa mesa trazendo um cheirinho agradável, e vem cheio de história e luta. Por muitos anos a base da nossa economia e que nos traz muita felicidade.